quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

TRISTE REALIDADE!


Na poeira do Fim 

os gritos de revanche do recomeço
Corpo cansado, andando, querendo, chegando... 
Olhos cerrados pelo peso do medo 
medo de enxergar a ácida realidade

que corroí ao meu redor 

corroí isso, aquilo, e corroí a minha alma.
Mesmo de olhos fechados consigo ver
 não consigo achar nenhuma mascara que caiba em meu rosto 

Alguma coisa banal que possa esconder meu desgosto.

Rolando no colchão e suando 

em desespero sem dormir 
sem entender como alguém pode ferir a outro alguém 
sem nem conhecer, só pelo que vê.

Ao caminhar as cegas por um lugar pintado de sol e luz 
O Palhaço raivoso, sem papel e lamentoso 
destruindo meu cenário com seus olhares e piadas 
algo de insosso em sua cara.
Esmaga-me o Osso, arranha-me o Peito, Tira-me o direito de Amar 
Tu me feres assim, e eu hei de te jogar flores de perdão. 
A cada tapa desferido ao meu rosto em nome de Deus 
do teu espirito também será ferido.

Queria poder fazer-lhe enxergar o que há de bonito 

oque importa na vida. 
Acorda e lava as suas veias de guerra
desse sangue podre, de lutar e agredir sem saber porque!
Apague o começo e reescreva o final.

Autor: John Urbanetz












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