terça-feira, 13 de dezembro de 2011

O DIFERENTE

Coisas passam pela gente lentamente quando se é alguém aparte da aparente normalidade humana
Os momentos tão felizes passam tão despercebidos 
tão felizes e tão normais! 
E passam a ser impossível realizar para alguém que sente.
mas será que é só isso?
 aquela que te beijou um dia 
e que hoje já não é tão normal assim 
está rodeada de amigos, de namoradas, de namorados.


mas oque fazer quando se tem sentimentos em primeiro lugar na vida?! 
será essa a sentença que o destino me delega?
O Tempo deu um tempo de mim 
passos pesados que pisoteiam as minhas escritas 
espalhadas em tom de desespero 
e formam um labirinto 
em que eu tento voltar 
retroceder os ponteiros do relógio e me reformular ao nascer 
mesmo tendo orgulho de como eu sou 
é fardo muito pesado ser diferente e eu não sei se aguento.
Os meus pés me levaram a um lugar 
não estava chovendo, mais parecia estar.


as mãos brutas de uma mulher normal que falava ameaça aos gritos no telefone com os filhos 
me venderam os ingressos que pareciam ingressos para uma esperança 
mais só pareciam.
Aquela multidão parecia me excluir daquele momento 
e palavras tão torpes eu tive que escutar 
e até um abraço uma conhecida me negou com o olhar. 
Eu não me arrependo, eu não culpo. 
E quando chegada a hora 
a multidão que parecia me excluir vestiram suas mascaras 
e me aplaudiram de pé. 
Há muita incerteza 
mais nunca arrependimento para alguém como eu 
Eu sinto.
Autor: John Urbanetz

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