terça-feira, 31 de julho de 2012

MINHA ESTRADA

Eu me permito ir

pra me buscar

pra não ficar por ficar

pra não ficar sem chorar

eu me prendi aqui

 

só estou livre no mar, lá sim! 

como uma pluma a voar bem alto

me desprendendo de tudo 

até mesmo do coração já cansado

que naquele instante me deixa ter plenitude

minhas lagrimas cortam o azul mesclado de branco.

 

As libero e ganho mais ar para voltar pra mim 

mais ar para continuar.

E quando eu me deixo banhar 

pra confundir os tolos 

pra confundir a mim

olho por dentro e vejo a luz sempre acesa 

essa chama que queima tão intensa 

essa força que se confronta e se mistura com a fragilidade.

Abrem-se as estradas 

de flores maltratadas 

mas que só precisam existir para que se exale  felicidade aos peregrinos. 

 

Que não se permitem ir 

que são de ficar

ficar pra lutar 

eu já fui de ficar 

mas parei de me machucar

porque me machucar machuca as rosas da minha estrada

Estrada longa e suportável por elas.

Pelos cantos as velas me permitem ver la longe alguém

calmamente a vir ao meu encontro

para descobrir meus sorrisos verdadeiros.

Autor: John Urbanetz

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